
Autor: Guy Gavriel Kay
Editora: Saída de Emergência
Nº Páginas: 316
ISBN: 9789896376055
Sinopse:
Tigana é uma obra rara e encantadora onde mito e magia se tornam reais e entram nas nossas vidas. Esta é a história de uma nação oprimida que luta para ser livre depois de cair nas mãos de conquistadores implacáveis. É a história de um povo tão amaldiçoado pelas negras feitiçarias do rei Brandin que o próprio nome da sua bela terra não pode ser lembrado ou pronunciado.
Mas anos após a devastação da sua capital, um pequeno grupo de sobreviventes, liderado pelo príncipe Alessan, inicia uma cruzada perigosa para destronar os reis despóticos que governam a Península da Palma, numa tentativa recuperar um nome banido: Tigana.
Num mundo ricamente detalhado, onde impera a violência das paixões, este épico sublime sobre um povo determinado em alcançar os seus sonhos mudou para sempre as fronteiras da fantasia.
Mas anos após a devastação da sua capital, um pequeno grupo de sobreviventes, liderado pelo príncipe Alessan, inicia uma cruzada perigosa para destronar os reis despóticos que governam a Península da Palma, numa tentativa recuperar um nome banido: Tigana.
Num mundo ricamente detalhado, onde impera a violência das paixões, este épico sublime sobre um povo determinado em alcançar os seus sonhos mudou para sempre as fronteiras da fantasia.
Opinião:
Tigana é um livro de enorme ambiguidade, passando pelos sentimentos das personagens e pelo sentimento do leitor.
Foi um livro que me deu luta a ler. Deu luta nas fases em que o autor apresenta as personagens. No início senti-me perdido, ao fim de algumas páginas lidas tinha a sensação que nada estava a entender. O autor é extremamente descritivo e senti que me estava a atirar com demasiada informação, para reter numa parte tão inicial da obra. A segunda situação em que tive dificuldade foi quando o autor saltou das personagens iniciais, Devin e companhia para Dianora. Nesta fase, perdi algum interesse pelo livro, estagnei, lia 1 ou 2 páginas por dia, era quase como se estivesse a começar um livro novo quando já tinha lido 150 páginas.
Aqui nota-se a ambiguidade, se temos fases extremamente lentas de descrições enormes sobre tudo e mais alguma coisa, temos outras fases em que as decisões são-nos apresentadas de forma brutal, bem explicado, mas comparado com a introdução são quase como um estalar de dedos.
Quando terminamos a leitura relembramos com a maior facilidade esses momentos pois são verdadeiramente marcantes e bem escritos.
As personagens são apelativas, aliás são elas a base e toda a estrutura do livro. O autor não perde tempo a descrever locais e ambientes. Todo o mundo fantástico de Tigana é apresentado pela descrição das suas personagens principais, que não são em grande quantidade. Apesar de não serem muitas, o conhecimento do leitor relativo a elas é total, o autor faz a apresentação acompanhando o seu crescimento e os seus momentos mais marcantes. Neste aspecto o autor é extremamente descritivo e não descura qualquer pormenor.
Nas personagens encontramos outra das ambiguidades do livro, traduzida na constante dúvida que as personagens experimentam após cada acto marcante que realizam na história. A constante luta interna, a dúvida, os momentos de quase arrependimento, o agir mal para fazer o bem, são o que tornam esta obra verdadeiramente rica.
A Lâmina na Alma é apenas metade da obra original, opção da editora em dividir a obra em dois livros. Apesar de ter demorado um mês a lê-lo, aguardo com enorme curiosidade a segunda parte. Não só pela conclusão da história mas também para constatar que ritmo o autor usará nessa segunda metade da obra.
A nota fica para quando acabar de ler o próximo livro, A Voz da Vingança, que está prestes a ser lançado.
TheKhan
Foi um livro que me deu luta a ler. Deu luta nas fases em que o autor apresenta as personagens. No início senti-me perdido, ao fim de algumas páginas lidas tinha a sensação que nada estava a entender. O autor é extremamente descritivo e senti que me estava a atirar com demasiada informação, para reter numa parte tão inicial da obra. A segunda situação em que tive dificuldade foi quando o autor saltou das personagens iniciais, Devin e companhia para Dianora. Nesta fase, perdi algum interesse pelo livro, estagnei, lia 1 ou 2 páginas por dia, era quase como se estivesse a começar um livro novo quando já tinha lido 150 páginas.
Aqui nota-se a ambiguidade, se temos fases extremamente lentas de descrições enormes sobre tudo e mais alguma coisa, temos outras fases em que as decisões são-nos apresentadas de forma brutal, bem explicado, mas comparado com a introdução são quase como um estalar de dedos.
Quando terminamos a leitura relembramos com a maior facilidade esses momentos pois são verdadeiramente marcantes e bem escritos.
As personagens são apelativas, aliás são elas a base e toda a estrutura do livro. O autor não perde tempo a descrever locais e ambientes. Todo o mundo fantástico de Tigana é apresentado pela descrição das suas personagens principais, que não são em grande quantidade. Apesar de não serem muitas, o conhecimento do leitor relativo a elas é total, o autor faz a apresentação acompanhando o seu crescimento e os seus momentos mais marcantes. Neste aspecto o autor é extremamente descritivo e não descura qualquer pormenor.
Nas personagens encontramos outra das ambiguidades do livro, traduzida na constante dúvida que as personagens experimentam após cada acto marcante que realizam na história. A constante luta interna, a dúvida, os momentos de quase arrependimento, o agir mal para fazer o bem, são o que tornam esta obra verdadeiramente rica.
A Lâmina na Alma é apenas metade da obra original, opção da editora em dividir a obra em dois livros. Apesar de ter demorado um mês a lê-lo, aguardo com enorme curiosidade a segunda parte. Não só pela conclusão da história mas também para constatar que ritmo o autor usará nessa segunda metade da obra.
A nota fica para quando acabar de ler o próximo livro, A Voz da Vingança, que está prestes a ser lançado.
TheKhan
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