Editora: Bertrand Editora
Páginas: 368
ISBN: 9789722518109
Sinopse:
Paula viaja até Istambul com o seu pai em
busca de um artefacto ancestral. O desejo
que Paula tinha em descobrir o reino mágico
onde vivera com as suas irmãs foi substituído
por objectivos mais práticos: tornar-se
comerciante de livros e manuscritos.
No entanto, pistas e rumores acabam por
convencê-la de que se encontra numa
demanda fantástica e que a pessoa
responsável por lhe ir dando essas pequenas
suspeitas seja a sua irmã desaparecida, Tati.
Puzzles, enigmas, testes de força e lealdade,
lições sobre o amor, confiança e
conhecimento - tudo isso surgirá na viagem
de Paula, uma viagem onde o insucesso tem
como preço a morte.
Opinião:
O Segredo de Cibele é a continuação de Danças na Floresta. Neste livro, Juliet conta-nos a história de Paula, uma das cinco irmãs do primeiro livro. Paula viaja até Istambul com o seu pai em busca de A Dádiva de Cibele, um artefacto antigo e misterioso, que é desejado por muitas pessoas, e algumas são capazes de tudo para a obter.
Durante a sua permanência em Istambul, Paula conhece o sério e grande Stoyan que se torna o seu guarda-costas, e o charmoso pirata português Duarte da Costa Aguiar. Devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendida por tanta referência a Portugal. Pelos vistos, a Juliet gostou bastante do nosso país e dos leitores portugueses, para escrever um livro com personagens portuguesas. Achei simplesmente fantástico.
Paula, vê-se assim envolvida com Stoyan e Duarte, numa demanda em busca do segredo de Cibele, onde terão de enfrentar muitos perigos e dificuldades.
A escrita, como sempre, é bastante fluída. O enredo envolve-nos num ritmo interessante, não muito rápido nem muito lento. Digamos que no início é um pouco mais lento, porque funciona como uma introdução ao mundo dos mercadores e da cultura na Turquia. Juliet brinda-nos com descrições de Istambul fabulosas, fazendo-nos imaginar e até sentir os cheiros e a cor da cidade. Mas quando finalmente começa a aventura propriamente dita, é um desenrolar muito rápido até ao fim.
As personagens são fabulosas. Paula conquistou-me desde o início. Calma e inteligente, e bastante independente para a época, demonstra um carácter corajoso e correcto. Aprende com os erros, não fosse ela uma "erudita". Stoyan, um homem atormentado pelo passado, mas forte, protector e de bom coração, demonstra que nem sempre se é sábio estudando nos livros, mas aprende-se muito com a experiência da vida. E finalmente Duarte. Duarte é a minha personagem preferida. Não por ser português, mas porque trouxe ao enredo, com o seu charme de menino mal comportado, de sedutor e ao mesmo tempo brincalhão, uma dose de vivacidade e perigo. As conversas entre Paula e Duarte são uma das melhores partes do livro. Confesso que neste triângulo amoroso, era óbvio o desfecho que a autora lhe deu, e a meu ver o mais certo.
Os elementos fantásticos desta história são diferentes daquilo que estamos habituados com Juliet, mas bastante interessantes. O fim é um pouco previsível, mas foi um livro que me deu imenso prazer ler. Na minha opinião, este livro não é tão drigido a jovens adultos como o Danças na Floresta. É um livro com uma história interessante de onde tiramos como sempre, algumas lições para a vida, com um final feliz que nos aquece a alma. Juliet Marillier é um porto seguro. Os livros dela nunca desiludem.
Durante a sua permanência em Istambul, Paula conhece o sério e grande Stoyan que se torna o seu guarda-costas, e o charmoso pirata português Duarte da Costa Aguiar. Devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendida por tanta referência a Portugal. Pelos vistos, a Juliet gostou bastante do nosso país e dos leitores portugueses, para escrever um livro com personagens portuguesas. Achei simplesmente fantástico.
Paula, vê-se assim envolvida com Stoyan e Duarte, numa demanda em busca do segredo de Cibele, onde terão de enfrentar muitos perigos e dificuldades.
A escrita, como sempre, é bastante fluída. O enredo envolve-nos num ritmo interessante, não muito rápido nem muito lento. Digamos que no início é um pouco mais lento, porque funciona como uma introdução ao mundo dos mercadores e da cultura na Turquia. Juliet brinda-nos com descrições de Istambul fabulosas, fazendo-nos imaginar e até sentir os cheiros e a cor da cidade. Mas quando finalmente começa a aventura propriamente dita, é um desenrolar muito rápido até ao fim.
As personagens são fabulosas. Paula conquistou-me desde o início. Calma e inteligente, e bastante independente para a época, demonstra um carácter corajoso e correcto. Aprende com os erros, não fosse ela uma "erudita". Stoyan, um homem atormentado pelo passado, mas forte, protector e de bom coração, demonstra que nem sempre se é sábio estudando nos livros, mas aprende-se muito com a experiência da vida. E finalmente Duarte. Duarte é a minha personagem preferida. Não por ser português, mas porque trouxe ao enredo, com o seu charme de menino mal comportado, de sedutor e ao mesmo tempo brincalhão, uma dose de vivacidade e perigo. As conversas entre Paula e Duarte são uma das melhores partes do livro. Confesso que neste triângulo amoroso, era óbvio o desfecho que a autora lhe deu, e a meu ver o mais certo.
Os elementos fantásticos desta história são diferentes daquilo que estamos habituados com Juliet, mas bastante interessantes. O fim é um pouco previsível, mas foi um livro que me deu imenso prazer ler. Na minha opinião, este livro não é tão drigido a jovens adultos como o Danças na Floresta. É um livro com uma história interessante de onde tiramos como sempre, algumas lições para a vida, com um final feliz que nos aquece a alma. Juliet Marillier é um porto seguro. Os livros dela nunca desiludem.
Nota (escala de 1 a 10): 7,5
IrishGirl
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