domingo, 2 de novembro de 2014

Uma Aventura na China

















Título Original: China Moon
Autor: Jean & Philippe Graton
Editora: Asa/Público
Páginas: 48
Colecção: Michel Vaillant nº68
ISBN: 9789892326061
 

Sinopse:
Pela primeira vez na História, a China vai organizar um Grande Prémio. A prova terá lugar em Xangai e Michel Vaillant prepara-se para participar.O seu irmão Jean-Pierre, por seu turno, decide aproveitar a ocasião para apresentar o modelo Vaillante que pode salvar a China do flagelo da poluição: o XING-QIU, o primeiro carro movido a hidrogénio.
Michel deverá apresentar o inovador modelo frente às câmaras de todo o mundo logo após o Grande Prémio. Mas, na véspera da competição, o protótipo é roubado…
 
Opinião: 
 
"Uma Aventura na China" é mais um dos livros em que se nota a mão de Philippe Graton. Philippe procura argumentos mais genéricos, ao contrário de Jean que se focava essencialmente no automobilismo. Esta é uma das obras em que Philippe usa como tema principal a salvação do meio ambiente.
 
 
 
Inserido no meio da primeira realização do Grande Prémio da China de Fórmula 1 está a apresentação de uma viatura revolucionária movida a hidrogénio.
 
A divulgação desta viatura reveste-se de uma enorme importância, por utilizar uma energia "limpa", no momento em que o mercado automóvel na China está para "explodir". O aumento brutal de viaturas de locomoção por combustíveis fósseis pode ser um problema grave para o planeta.
 
Claro que esta viatura é um Vaillante, que procura estar assim um passo à frente da concorrência e ter uma posição de relevo no gigantesco mercado chinês.
 
E sem drama não há história, por isso o protótipo desaparece na véspera do Grande Prémio, obrigando Michel a uma aventura pelas ruas de Xangai com o intuíto de recuperar a viatura.
 
A aventura em si não é propriamente entusiasmante e o leitor pouco se envolve na trama. O argumento é fraco. Um pouco ao nível dos argumentos desta nova série. Philippe não é Jean e isso é uma pena.
 
Onde se nota mais essa diferença, é no desenrolar do próprio Grande Prémio, que é tratado de forma leviana e irrealista até. Um cansado Michel, parece sobre-humano numa prova que se vê a partir das boxes e com um carro que dificilmente chegaria a um pódio numa situação normal, a fazer um resultado milagroso. Jean Graton gastaria mais tempo na prova em si e dar-nos-ia algo de muito mais realista e emocionante.
 
 
Momento déjà vu do livro, Michel entra num barco ilegalmente e é atirado ao mar sem sentidos. Muito ao estilo "O Regresso de Steve Warson" mas sem grande lógica.
 
Como curiosidade temos a menção à participação de Tiago Monteiro no corrida que é premiado com a honrosa classificação de piloto mais lento em pista.
 
Nota (escala 1 a 10): 6
TheKhan

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